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Anatomia

Acadêmica Fabiana Rankrape

Professora Katia Atoji

 

 

  Conhecer a anatomia do cavalo é de extrema importância, pois, pode-se evitar danos à saúde e bem estar do mesmo, promovendo qualidade de vida, boa performance e longevidade.

  A cabeça do cavalo em seu aspecto geral é determinado pela idade, pelo sexo e pela raça. As narinas são largas e bastante espaçadas entre si, seu formato peculiar é determinado pelas cartilagens alares que a sustentam. A parte superior da abertura leva a um divertículo nasal cego que ocupa a incisura nasoincisiva. A parte inferior leva diretamente à cavidade do nariz. A narina dilatada é arredondada, modificação na forma como é obtida por aposição das paredes do divertículo.

  A entrada da boca é pequena, com a comissura situando-se logo a frente do primeiro molar (P2). A cútis dos lábios e da parte adjacente do focinho é revestida por pêlos curtos, finos e esparsos, que lhe conferem uma textura aveludada. Ambos os lábios são móveis e sensíveis, sendo usados na escolha e na preensão dos alimentos (TRATADO DE ANATOMIA VETERINARIA).

  Alojados em suas órbitas, os olhos do cavalo são bem protegidos por uma dupla de pálpebras espessas, munidas de músculos poderosos, que se fecham à menor ameaça. No lado interno, há uma terceira pálpebra, um dispositivo de proteção complementar que, normalmente, não conseguimos enxergar. Seu prolapso é sinal de distúrbios locais (a terceira pálpebra aparece apenas num olho lesionado) ou gerais, durante uma crise de tétano (os dois olhos são atingidos). A lubrificação da córnea é feita pelas lágrimas produzidas pela glândula lacrimal contida na órbita. Essa secreção é coletada por um pequeno orifício situado na espessura da pálpebra inferior e desce por um canal estreito, o canal nasolacrimal, que segue pelos ossos da face até uma abertura situada no interior das narinas. Quando o canal se enche, por causa de um grão de areia ou de uma infecção, as lagrimas não podem escorrer por essa via e o olho do cavalo lacrimeja. A córnea deve ser bem lisa, e através dela vemos a íris, geralmente marrom (LAROUSSE DOS CAVALOS, 2006).

  Os equinos são capazes de ver quase tudo em torno de si, fazendo apenas ligeiros movimentos com a cabeça. Sua ampla capacidade de observação em torno de 330°, compensa o campo binocular, que se limita a cerca de 65°. O campo de superposição é ainda mais reduzido devido ao comprimento e ao formato do focinho, que determina uma área cega diretamente à frente (TRATADO DE ANATOMIA VETERINARIA).

  O cavalo tem a audição muito bem desenvolvida, o que lhe permite ouvir ruídos de longa distancia e distinguir diversos tipos de ruídos oriundos de diversas direções e atentar a eles ao mesmo tempo, voltando a orelha para direções distintas. Ou seja, podendo assim distinguir o som e a direção de proveniente.

  A posição das orelhas do cavalo demonstra, de forma simples, quais as suas intenções:

  • Inclinação aguda para frente: indica tensão, curiosidade ou boa intenção. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Caídas para o lado: indicam aborrecimento, cansaço ou relaxamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Abaixadas e voltadas para trás: postura defensiva, animosidade, agressão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Uma orelha voltada para frente e outra para trás: demonstra atenção a vários sons. O cavalo tem capacidade de perceber e identificar sons distintos e de direções diferentes (CINTRA, 2010).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

        Fonte: http://www.estancia4m.com.br/cavalo-quarto-de-milha.php

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Mayara Paula Nogueira

Fonte: Mayara Paula Nogueira

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