Pelagem
Acadêmica Fabiana Rankrape
Professora Katia Atoji
A pelagem e a cor dos pelos do cavalo, que caracterizam seu aspecto visual. A composição se dá de acordo com a cor dos pelos, da crina e da cauda.
A genética da pelagem é composta de vários pares de genes, onde alguns são responsáveis pela pigmentação da pele, outros pela pigmentação do pelo. A de terminação da cor da crina, da cauda e das extremidades ou ainda o aparecimento de características diferenciadas como zebruras, a listra de burro e cruz-de-malta, ou a combinação de cores, originando as pelagens compostas e conjugadas e suas variações são resultado da atuação de alguns pares de genes.
O Lócus W é um dos únicos pares de genes comuns a todas as nomenclaturas, o qual determina a cor da pele do animal. Se no lócus, a combinação for W1W1, determinará ausência de pigmentação e define o animal albino, letal aos equinos. Se a combinação for W1W2, o animal apresentará ausência de pigmentação de pele e pelos, determinante de um animal albinoide, chamado de albino erroneamente. Na raça Lusitano a pelagem é denominada de isabel. Na raça Quarto-de-milha, é denominada cremelo ou perlino. Outra característica desse tipo de combinação genética é a cor dos olhos, claros, normalmente azuis.
Se a combinação for W2W2, determinará a pigmentação escura, normal, de pele. A cor do pelo será determinada pela combinação dos outros pares de genes.
Nomenclatura das pelagens
Existe uma variação enorme na denominação das pelagens, sendo encontradas, ao redor do mundo, mais de 2.500 nomenclaturas para determinar cada pelagem e suas variações, determinando regionalismos geográficos e, a própria língua de cada país.
Muitas raças denominam suas pelagens independente da genética. Por exemplo, o Amarilho, por definição genética, está ligado ao Alazão e o Baio ao castanho, entretanto nas raças Quarto-de-milha e Lusitano existe a pelagem baio amarilho. A qual é uma definição zootécnica e não genética. Denomina-se regionalismo racial.
Podem-se resumir as pelagens a três grupos:
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Pelagem simples: há predominância de somente um tipo de cor de pelo por todo o corpo, as extremidades (cauda, crina e membros).
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Pelagens compostas: encontram-se dois tipos de cores de pelos no corpo do animal.
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Pelagens conjugadas: observam-se alternância entre as cores do pelame do animal.
Referências
CINTRA, A. G. de C. O cavalo: características, manejo e alimentação. 1.ed. São Paulo: Roca, 2010.